Desde que se ouviu falar em processamento, ouviu-se falar em hacker. Os hackers e suas subdivisões são quase tão antigas quanto a invenção do bit. Sabemos de suas incríveis façanhas pelos jornais.
O novo alvo desses fuçadores agora está sendo satélites e redes à rádio. Imagine o seguinte cenário: você está passando pela avenida paulista quando vê alguém passar de carro, apontando o que parece ser uma latinha de batatas Pringles para a rua. Deve ser algum doido, você pensa. Não, meu amigo. Chama-se WarDriving.
WarDriving é o nome dado a técnica de se dar um pequeno “passeio” de carro, rastreando e invadinho redes a rádio.A origem do nome vêm de uma brincadeira com WarDialing, uma técnica utilizada por invasores para se descobrir telefones “conectáveis” em alguma empresa. O WarDriving se aproveita dos fracos recursos da tecnologia Wi-Fi de rádio, oficialmente de nome 802.11. Essa tecnologia possui um recurso de criptografia chamado WEP que é fácil de ser quebrado, facilitando a ação.
Bom, vamos ao que interessa. Para fazer wardriving você precisa:
– Um notebook de preferência com Linux (para rodar os programas Net Stumbler, AirSnort e WEPCrack, essenciais para detectar e invadir redes à rádio)
– Um cartão pcmcia de rede Wi-Fi
– Uma latinha de batata pringles ou alguma outra (não são todas que servem)
– Um carro (de preferência)
Tendo isso fica mais fácil. Solde um arroela com cabo na latinha e ligue-o ao notebook:
Daí é só usar programas como o NetStubler e tentar detectar redes vulneráveis:
Encontrando uma rede vulnerável , o hacker consegue invadí-la mesmo que o protocolo de segurança WEP esteja ativo (utilizando o programa WEPCrack). Alguns hackers também costumam utilizar o WarChalking (algo como “guerra do giz”), escrevendo no chão do local vulnerável com um giz, assim qualquer outro hacker que passar depois saberá que aquela rede está comprometida.
Fonte: http://www.invasao.com.br/coluna-marcos-01.php